Speranza cristiana e libertà dell'uomo

L’uomo è chiamato alla speranza, tanto nella coscienza del suo essere personale quanto nella sua relazione al mondo, agli altri e alla storia. Quando liberamente respinge questa chiamata, quando dispera, è proprio perché lo stesso fondamentale modo d’essere del suo spirito lo chiama a sperare (SCLU 28).

«Che debbo sperare»?, se la speranza emerge nella coscienza dell’uomo come una richiesta della sua libertà, come una chiamata alla massima e onnicomprensiva decisione dell’esistenza? Lo si voglia o no, ogni uomo deve scegliere o per aprirsi all’aspirazione insita alla propria pienezza, o per chiudersi nei limiti delle sue speranze intramondane. Pienezza come dono o realizzazione autonoma senza pienezza. Ogni uomo vive, o come chi non spera se non nei confini del mondo, o come chi spera pienamente (SCLU 29).

A DIMENSAO COMUNITARIA DAESPERANçA CRISTA

DIMENSAO COMUNITARIA DA ESPERANçA CRISTA
By P. Jorge Ribeiro (cfr. J. Alfaro, Esperanza cristiana y liberacion del hombre)

A Igreja se apresenta, desde o seu inicio, como a comunidade daqueles que acreditam em Cristo, o Senhor, e esperam a definitiva manifestaçao de sua gloria no fim dos tempos. Segundo Sao Paulo, os elementos que constituem a unidade e seu fundamento sao (cfr. Ef 4, 4-6): um unico corpo em Cristo, um unico batismo e uma unica fé em Cristo, pois existe uma unica esperança que é obra do Espirito Santo que fazem de todos filhos do Deus unico e Pai de todos.
A unidade da Igreja é constituida da comunhao de todos na mesma fé e na mesma esperança: comunhao de vida com Deus mediante Cristo no Espirito (Ef 2,18). A esperanç nao é puramente pessoal mas essencialmente comunitaria e eclesial; une os cristaos entre si na sua comum relaçao a Cristo. Aqui é doveroso nos perguntarmos: Existe qualquer relaçao entre o vinculo da esperança e aquele do amor reciproco? A solidariedade de Cristo com todos os homens exige a solidariedade dos homens entre si na mesma esperança e no amor reciproco, pois o ato de esperar a salvaçao para os outros tem o seu fundamento no amor do proximo; o amor nos identica com os outros.
A sacramentalidade da Igreja implica tanto a dimensao vertical da existencia humana (uniao do homem com Deus mediante o amor) quanto a dimensao horizontal (uniao dos homens entre si mediante o amor reciproco): o amor de Deus e o amor do proximo sao inseparaveis. A Encarnaçao fez de cada homem um irmao de Cristo, a presença concreta de Cristo para cada um de nòs. A caridade crista se insere na mesma indole comunitaria do homem, que nao pode alcançar a sua plenitudse pessoal senao no dom sincero de si mesmo aos outros.
A esperança crista aparece, assim, como vinculo comunitario e eclesial que tem a sua raiz no amor mutuo. O cristao nao pode esperar a propria salvaçao senao na esperança da salvaçao de todos os homens. Nesta solidariedade da esperança, fundada na fé e vivificada pelo amor, produz-se o evento da Igreja como sacramento universal de salvaçao.
A esperança crista é a resposta do homem ao ato salvifico de Deus mediante Cristo, a favor de toda a humanidade; por isso nao podeser reduzida à propria salvaçao, mas deve assumir o ilimitado significado do amor divino. A imanencia da caridade na esperança comunica a essa ultima uma amplitude imensa, que reflete na nossa humana pequenez a imensidade do amor de Deus em Cristo. A esperança crista inclui a dimensao comunitaria no seu aspecto de relaçao pessoal a Cristo.
A Igreja, enquanto povo de Deus no exodo da esperança, é o sacramento do futuro, sinal escatologico que antecipa a salvaçao «futura». A certeza da esperança crista, na sua dimensao comunitaria, pertence à presença antecipada da salvaçao futura, ou seja, à presença de Cristo que deve vir e ja vem mediante o dom permanente do seu Espirito.
A Igreja vive na esperança a sua existencia como graça de Cristo. Nao pode confiar em si mesma, mas unicamente na promessa indefectivel de Deus em Cristo. A existencia da Igreja, como existencia em esperança, implica a permanente disponibilidade ao futuro imprevisivel de Deus. Somente na fidelidade da esperança à promessa de Deus, a Igreja podera cumprir a sua missao profética de proclamar o valor sagrado da pessoa humana e condenar as estruturas de opressao.

Amigos de sempre e para sempre: Crer apesar de tudo

Amigos de sempre e para sempre: Crer apesar de tudo

Crer apesar de tudo

Na verdade, quem pergunta pelo último fundamento da esperança do homem deve falar daquilo que o próprio homem, em última instância e definitivamente, quer e deve ser.

Mas, isto que mais profunda e propriamente se espera é o que desde sempre se tem designado pelo nome de salvação.

Quando falamos de salvação não se deve pensar em algo especificamente "pastoral", restrito à Teologia (à Teologia dos Novíssimos), alheio à vida de todos os dias. Não, o sentido é totalmente concreto e real: o ser da salvação e o ser-em-plenitude indicam a decisiva e mais profunda satisfação, a posse daquilo que importa para o êxito - não o êxito neste ou naquele particular aspecto, mas o êxito definitivo, que afeta a totalidade da existência, êxito enquanto ser humano. Mas isto - que no sentido mais próprio se espera - pode permanecer intacto e incólume mesmo que se frustre a esperança de paz no mundo, ou a esperança de felicidade nos aspectos exteriores da existência. Mesmo nestes casos pode o homem continuar a esperar no êxito definitivo que se chama salvação: ainda que esteja, talvez, mergulhado em lágrimas e imerso num mar de sofrimentos, pode ele, no entanto, manter firme e imperturbável a esperança definitiva que se refere à totalidade da existência. E ninguém pode negar que isto se dê, ao menos como possibilidade humana.

Tudo isso significa que se deve ter em conta o fato de que o homem que espera com a esperança decisiva, e firmemente a cultiva, apresenta-se de modo diverso daquele que comumente chamamos de otimista.

As palavras otimismo e pessimismo são impróprias para designar o que se expressa com esperança e desespero. A verdadeira esperança, a esperança na salvação (que, só ela, é o puro, simples e profundo esperar humano) pode muito bem conviver não só com variados pessimismos, mas até mesmo com variados desesperos, que se situam, por assim dizer, mais na superfície do ser humano, sem nenhum significado definitivo.

Por outro lado, o desespero (no singular, o puro e simples), que consiste em que a pessoa afasta de si a esperança de salvação, pode também coexistir com diversos otimismos e esperanças, que igualmente permanecem na superfície da alma, sem nenhum alcance mais radical.

Destas considerações (tanto num caso como no outro) decorre algo que na verdade é um tanto inquietante: que não é de modo algum tarefa fácil distinguir - no nível radical e definitivo - quem tem esperança e quem é desesperado. E é possível neste ponto enganar-se também a si próprio.

Cfr. Josepj Pipper, Crer, esperar e amar

Crer no mundo de hoje

[...] Devemos [...] perguntar de um modo mais radical e fundamental que atitude é essa que se manifesta na afirmação de que a existência cristã se exprime, em primeiro lugar e antes de tudo, no verbo «creio», definindo com isso - o que não é nada evidente - que o âmago do cristianismo consiste no facto de ele ser uma «fé». Sem pensar muito, pressupomos geralmente que «religião» e «fé» são a mesma coisa, de modo que qualquer religião pode ser chamada também «fé». Mas essa conclusão só se aplica em sentido muito restrito; em muitos casos, as outras religiões costumam assumir designações diferentes que realçam outros aspectos. O Antigo Testamento, no seu todo, não era entendido como uma ««fé», mas sim como «lei». Ele é em primeiro lugar uma ordem de vida, na qual, no entanto, o acto da fé adquire uma importância cada vez maior. A religiosidade romana, por sua vez, entendeu por religio sobretudo a observância de determinadas formas e praxes rituais. Para ela, não era decisivo que se fizesse um acto de fé em termos sobrenaturais; tal acto poderia mesmo faltar por completo, sem que isso constituísse uma infidelidade à religião: tratando-se basicamente de um sistema de ritos, era natural que a observância cuidadosa desses ritos constituísse o seu elemento decisivo. Poderíamos analisar sob este aspecto toda a história das religiões. Mas o exemplo apresentado já é suficiente para mostrar que não é assim tão evidente que a existência cristã encontre a sua expressão central na palavra «credo», a ponto de designar por meio dela a sua posição frente ao real como atitude de fé. Mas, com isso, a nossa pergunta torna-se ainda mais insistente: que atitude se exprime por meio desta palavra? E mais: porque é tão difícil o nosso eu pessoal associar-se a esse «creio»? Porque nos parece quase impossível transportar o nosso eu actual - cada um o seu, que é distinto do eu do outro - para dentro dessa identificação com o eu predeterminado e preformulado há gerações que faz parte do «eu creio»?

Cfr. Ratzinger Joseph, Introduçao ao Cristianismo, Princiapia

O VALOR DA AMIZADE

Você já parou para pensar sobre o valor da amizade?
Às vezes nos encontramos preocupados, ansiosos, em volta há situações complicadas, nos sentindo meio que perdidos, mas somente o fato de conversarmos com um amigo, desabafando o que nos está no íntimo, já nos sentimos melhor, mesmo que as coisas permaneçam inalteradas.
Quantas vezes são os amigos que nos fazem sorrir quando tínhamos vontade de chorar, mas a sua simples presença nos traz de volta o brilho da vida.
A simplicidade das brincadeiras pueris, a conversa informal naqueles momentos de descontração, uma conversa rápida ao telefone, no vai e vem do dia ou da noite, no bate -papo pela Internet, no ambiente do trabalho ou da escola, enfim, em qualquer lugar a qualquer hora.
Entretanto, não existe só alegria, amor, felicidade nesta relação, ela é como qualquer outro relacionamento, passa por crises passageiras, por momentos intempestivos, abalos ocasionais.
Ainda que tenhamos muito carinho pelo amigo em questão, às vezes por insegurança, por ciúmes, por estarmos emocionalmente alterados ou nos sentindo pressionados, acabamos sendo injustos com ele e isso pode ser recíproco.
Podemos comparar esse elo de amizade como o "tempo" que passa por alterações climáticas constantemente, mas é dessa forma que aprendemos a nos conhecer, compartilhar momentos e que se desenvolve uma amizade.
Diante do amigo somos nós mesmos, deixamos vir à tona nossos pensamentos a respeito das coisas, da vida, nos mostramos como verdadeiramente somos.
Há amigos que nos ensinam muito, nos fazem enxergar situações que às vezes não percebemos o seu real sentido, compartilham a suas experiência conosco, nos falam usando da verdade que buscamos encontrar.
São eles também que nos chamam a razão, chamando a nossa atenção quando agimos de modo contraditório, que nos dizem coisas que não queremos ouvir, aceitar ou compreender, são eles que são capazes nos fazer enxergar nossos defeitos se espelhando nos defeitos dele.
Ao longo de nossa vida muitos amigos passam por ela e nos deixam saudades, mas também deixam a recordação de tudo que foi vivido. É na amizade verdadeira que encontramos a sinceridade, lealdade, afinidade, cumplicidade, simplicidade, fraternidade.
Amigos são irmãos que a vida nos deu para caminhar conosco ao longo da nossa jornada espiritual, extrapolando os limites do tempo, continuando quando e onde Deus assim o permitir.

O QUE É' VOCAÇÃO PRESBITERAL?

Há uma só vocação, que vem de Cristo, convocado e convocante. A vocação especifica-se em vários graus correspondentes aos diversos momentos existencias da experiência cristã. E estas experiências têm em Cristo sua fonte, seu sentido, sua referência e unidade.
Jesus convida a segui-lo, cada um da própria situação em que se encontra. Vinde comigo (Mc 1,17). Pede confiança nele (Mc 2,14). Confiança plena em sua pessoa e não a uma causa. A resposta obediente deve ser vivida no abandono do lugar do trabalho, do status, da casa, da família. Não se trata só de adesão interna, mas de unir-se a ele em seu projeto de vida. Chama Doze para estarem com ele e para enviá-los a pregar. O centro da eleição é para que estivessem com ele. Não é pura adesão intelectual, mas adesão ao seu modo de viver. Os discípulos prolongam a presença e a obra de Jesus.
A escolha de um estado de vida na Igreja é a encarnação concreta da vocação fundamental.Deus chama através de mediações, não se trata de uma vocação nova, mas o desenvolvimento da vocação fundamental. O chamado é algo original.
Cada vocação é original, é fruto da liberdade, é um acontecimento pessoal, único e incomunicável. Tem como finalidade primeira a humanização da pessoa e o serviço do Reino. Quando uma pessoa se diz chamada é preciso acreditar nela. A experiência vocacional é pessoal, pode acontecer mesmo em quem não se espera.
A certeza não vem de imediato, a vocação está submetida a tentações e inquietudes. Uma pessoa pode se sentir atraída por um sistema de valores, mas isto não quer dizer que não se sinta atraído por outros valores. Existe a dúvida.
A eleição é dolorosa, a escolha custa: ser padre; religioso(a); casar. Dói rejeitar aquilo que não escolhi. Não porque não é bom, mas, porque eu não escolhi.
A entrega a um valor envolve um sacrifício. SACRIFÍCIO E SEDUÇÃO. Sacrifício: deixar para trás tudo aquilo que eu não escolhi. Sedução: atração divina.

Dizimo na Igreja Catolica

Dízimo significa a décima parte de algo, paga voluntariamente ou através de taxa ou imposto, normalmente para ajudar organizações religiosas judaicas ou cristãs. Apesar de atualmente estar associada à religião, muitos reis na Antigüidade exigiam o dízimo de seus povos.

Hoje, os dízimos são normalmente voluntários e pagos em dinheiro, cheque ou ações, enquanto historicamente eram pagos na forma de bens, como com produtos agrícolas. Alguns países europeus permitem com força de lei que instituições religiosas instituam o dízimo como obrigatório.

Origem do Dízimo Religioso
O Dízimo nas religiões Abraâmicas foi instituído na Lei de Moisés, estipulado para manter os sacerdotes e a tribo de Levi, que mantinha o Tabernáculo e depois o Templo, já que eles não poderiam possuir herdades e territórios como as outras tribos. Também o dinheiro era usado para assistir os órfãos, viúvas e os pobres. Depois da destruição do Templo no ano 70 DC a classe sacerdotal e os sacrifícios foram desmantelados, assim os rabinos passaram a recomendar que os judeus contribuissem em obras caritativas.

Dízimo no Catolicismo Brasileiro
No Brasil o dízimo voltou a ser implantado pela CNBB na Igreja Católica após 1969, quando o sistema de pagamento de taxas pelos serviços prestados pela Igreja haviam sido consideradas "pastoralmente inadequadas". Por essa sugestão, os dízimos não tinham sentido meramente monetário, mas centravam-se em atender às necessidades das dimensões social, religiosa e missionária assumidas pela Igreja.

Desde então não se utilizava mais a estipulação de porcentagem da renda dos adeptos, mas uma doação de compromisso de acordo com a sua possibilidade e disposição, uma proposta de participação do fiel na Igreja. Todavia, a maioria das paróquias não possuía esta prática implementada.


O Papa Bento XVI extinguiu o termo "dízimos" do quinto Mandamento da Igreja, conforme Compêndio do Catecismo da Igreja Católica por ele promulgado em 28 de junho de 2005 e republicado pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil. O Quinto Mandamento agora é assim: "Atender às necessidades materiais da Igreja, cada qual segundo as próprias possibilidades".

Deve-se considerar que a intitulada "pastoral do dízimo", cuja expansão verificou-se nos últimos anos, num ato simplório, reduzira o antigo termo "dízimos" para o singular "dízimo", que não encontrava outro significado senão a décima parte. O Papa Bento XVI, extinguindo o termo "dízimos" trouxe à frase o seu real significado, ou seja, a obrigação de contribuir com as necessidades da Igreja, sem nenhuma relação com taxação de 10%. Conseqüentemente, não faz mais sentido a existência dessa pastoral, que sempre esteve na contra-mão do que diz a doutrina da Igreja a respeito, portanto, contra as determinações romanas.

Hoje por hoje basta o silencio

Hoje, apenas hoje, mas hoje por hoje basta o silêncio. Tantas coisas desnecessárias, tantas questões em aberto, tantas realidades que apenas se suspeitam... Pra que se definhar pelo que não tem razão, pra que se digladiar pelo que não tem consistência, pra que tantas hipóteses se resta apenas a inquietação?
Hoje temos a vida que corre, os dias que se desvanecem, os eventos que se sucedem, a história que se perfila, e o que mais podemos inferir? Tudo parece não ter lógica, somente sucessão de momentos e acontecimentos, mesmo assim muitos se acreditam ser algo ou que será alguma coisa. Essa depreciação do presente em função de um porvir, do qual não se tem certeza, faz-me pensar que a humanidade gosta mesmo de se iludir para não tomar em si o jugo da realidade ou não quer arcar com a responsabilidade da sua mediocridade hodierna.
Por que insistir em cogitações deslumbrantes onde a única certeza é a podridão dos porões? Por que almejar cargos e privilégios quando a própria existência não passa de mera caducidade? Será que muitos pensam que “comandando” vai exonerar a própria consciência de todas as culpas e dar significado ao próprio vazio? Será que muitos não pensam que tudo está destinado ao evaporar? Qual o significado da morte para os que planejam regalias a si mesmos? Não a pensam o preferem se refugiar numa ilusão milagrosa que esse evento não aconteça?
A esperança – esperante é totalmente diferente da prorrogação da vivência do presente em função de um futuro. Não se pode relegar a intensidade do hoje em nome de “futuros” arroubos. Que Deus condenaria quem vivesse conscientemente o presente? A vida em si é tão curta, e a preocupação com detalhes e mesquinhez busca de trancafiá-la nas sarjetas de certa desvalorização do hoje.
Discussões estéreis, projetos falidos, curiosidades inúteis, horizontes de excessiva preocupação consigo mesmo, especulações em matérias que não aportam nenhuma melhoria à humanidade. Para que se posicionar nessas vulgaridades? Hoje por hoje basta o silêncio. Não quero ser omisso, não pretendo ser espelho nem exemplo de vida, apenas quero viver.

IBISWEB - OPAC collettivo biblioteche utenti ISIS

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TOMMASO SULLA COSCIENZA RIFLESSIVA

Dai testi analizzati, S. Tommaso concepisce la coscienza riflessiva o autocoscienza sempre come una capacità o possibilità della conoscenza, perciò sempre in riferimento all’anima razionale o all’intelligenza; cioè S. Tommaso ritiene come “caratteristica” di un soggetto capace di un atto immateriale ed universale.
Il procedimento dialettico usato nel De Veritate, giustificato dal particolare valore di manuale accademico di quest'opera, influenza implicitamente l'analisi della verità come concetto, attribuendole una polisemia strutturale analoga a quella relativa all'essere, che Tommaso ha in comune con la speculazione aristotelica (la sua "Metafisica" di principi e cause). Ma diversamente dall'Aristotele della Metafisica, Tommaso considera l'anima qualcosa di più che non la sola forma del corpo, dal momento che essa è un essere indipendente, distinto e separato dal corpo pur informandone le attività, quindi capace di un ritorno completo su di se (autocoscienza).

Nel pensiero di S. Tommaso vi è, senza alcun dubbio, un’esperienza di tipo diverso da quella sensitiva anche se tutto ha origine dall’esperienza sensitiva. Anzitutto è poco corretto parlare di esperienza sensitiva e di esperienza intellettiva nell’uomo perché questo modo di dire può essere malinteso. Potrebbe sottintendere una specie di dualismo altrettanto riprovevole quanto il dualismo tra forma e materia, anima e corpo. L’esperienza è una sola come una sola è la realtà umana nella sua molteplicità di aspetti e di valori in linea strutturale e in linea dinamica.
La analogia tra la visione sensibile e quell’intellettiva è ripetutamente riaffermata in molte pagine di S. Tommaso. Ma particolarmente è l’accostamento della visio intelligibilis al scire. Ciò che conferma ancora una volta che il conoscere è, fondamentalmente, un vedere. L’uomo è costituito di anima e di corpo: vi è un vedere dei sensi e un vedere dell’anima (III Sent., d. 35, q. 67, a. 2).
L’atto d’essere è insieme la misura prima delle cose, di ogni esperienza e di ogni nostra attività conoscitiva. L’ordine del conoscere rispecchia l’ordine delle cose, ne è la traduzione e l’espressione mentale e linguistica (De Verit., I, a. 1, ad 5). L’uno e l’altro son fondati sul qualcosa di assoluto che dona assolutezza prima alla realtà e di conseguenza all’esperienza e alla conoscenza.
Mentre infatti in Hegel si ha la risoluzione del finito nell’infinito come Assoluto immanente per S. Tommaso abbiamo la partecipazione dell’ente finito come ens creatum all’infinito trascendente come Ipsum esse subsistens. Heidegger prende come punto di partenza un’interrogazione sull’Essere, cui concetto non coincide con l’Essere reale e trascendentemente analogico.
È certo che ogni formulazione filosofica porta con se l’atmosfera culturale e scientifica dell’epoca in cui si è inserita, perciò è difficile trovare certe tematiche odierne in S. Tommaso; bensì c’è anche i limiti della propria struttura personale, non si può vedere tutto e parlare di tutto; più importante è la coerenza interna di un sistema, e questo, penso io, S. Tommaso porta alle ultime conseguenze.
Il vero limite del tomismo (come di ogni altro idealismo) è quello per cui esso ritiene perfetta un'azione o un'idea umana solo se essa è perfettamente conforme a una predeterminata idea di Dio. Tommaso cioè ha l'ambizione di credere che la sua idea di Dio sia la più perfetta possibile. Non a caso egli privilegiò nettamente la facoltà razionale dell'anima, rispetto a quella vegetativa e sensitiva, spezzando così la simbiosi degli elementi, la loro interdipendenza. Per lui gli elementi restano sì uniti, ma solo perché quelli inferiori sono subordinati a quello superiore.

Tenho medo do medo

Medo:
Tenho medo do medo que dà. Esse refrao de uma musica de Lenine expressa bem o que significa esse sentimento, por certo, negativo. Medo de seguir, medo de ficar, medo de estar sò medo de amar; medo de calar e medo de dizer, medo de sentir e medo de sofrer; medo de buscar e medo de nao achar, medo do medo, medo de se dispersar; tenho medo do medo, tenho medo do medo nao ter; medo de ganhar e medo de perder, medo de se lancar e de abster; medo, medo, sempre o medo: que paralisa, que hipinotiza e que descarrilha. Que coisa nos faz medo? Por que temos medo? Como é nao ter medo? Tenho medo do medo! O medo é medonho, o medo é enfadonho, o medo é ridìculo, o medo nao tem explicaçao, o medo é medo! Medo de nao acertar, medo de errar, medo de se humilhar, medo de sofrer, medo de viver, medo de morrer!!! Medo do passado, medo da passagem, medo do vindouro, medo do agouro, medo de nao ser digno da propria desventura. Medo de negar a si mesmo, medo de ser o que se quer, medo de querer e medo de nao mais querer. Medo de nao ser feliz, medo de nao saber o que fazer com a felicidade, medo de desnudar-se a si mesmo, medo de que tudo nao passe de ilusao. O medo que atormenta e faz exclamar: tenho medo do medo que dà.

Pra se pensar ....

Desespero anunciado

Desespero anunciado Para que essa agonia exorbitante? Parece que tudo vai se esvair O que se deve fazer? Viver recluso na pr...