É a página de todos que acreditam na amizade e no seu poder de libertação e felicidade.É o lugar daqueles que percebem na amizade o fator de realização e perfeição. Quem vive a fazer o bem é feliz!
L'Avvento
L'AVVENTO
CHE COSA E'L'avvento, e cioè l'Arrivo, è il periodo di quattro settimane che precede il Natale. Fa parte delle festività del ciclo natalizio ed è un periodo di preparazione al Natale.
I popoli di religione cristiana che celebrano la nascita di Cristo si preparano al Natale durante l'Avvento con il digiuno e la preghiera.
LE ORIGINI
Questa festa di preparazione ricalca una festa pagana. Ha le sue origini storiche nell'Adventus, detto parusia, che significava la presenza annuale della divinità, oppure anche l'anniversario della visita dell'imperatore, e di qui trae origine il tema del "Cristo che viene".
LA CORONA DELL'AVVENTO
Per segnare l'avvicinarsi del giorno in cui si ricorda la nascita di Cristo, il 25 dicembre, le comunità cristiane del Nord Europa utilizzano la corona dell'Avvento.
Nei Paesi di lingua tedesca il simbolo dell'Avvento è una corona, chiamata "Adventskranz".
Sono rami di pino decorati con 4 candele, che indicano le domeniche che mancano fino a Natale. Secondo la tradizione, la sera delle quattro domeniche che precedono il Natale, si accende una candela.
IL CALENDARIO DELL'AVVENTO
Il calendario dell'Avvento è una tradizione dei Paesi del Nord Europa, che si sta diffondendo anche in Italia. Anche i bambini sono coinvolti in questa attesta proprio attraverso il calendario dell'Avvento.
Un calendario dell'Avvento semplice può essere un foglio dove è illustrata la Natività. Per i bambini questo rappresenta un goloso conto alla rovescia, iniziando di solito dal primo dicembre fino a Natale. Nel foglio sono nascoste 24 caselle, una per ogni giorno che separa dal Natale. Ad ogni giorno del calendario corrisponde qualcosa come un dolcetto, un cioccolatino o un biscottino. I bambini aprono la casella del giorno e scoprono così riflessioni dolci e proponimenti.
Gli angeli dell'Avvento sono quattro, proprio come le quattro settimane che preparano al Natale. Vengono in visita sulla Terra, indossando abiti di un colore diverso, ciascuno dei quali rappresenta una particolare qualità.
L'angelo blu. Durante la prima settimana un grande angelo discende dal cielo per invitare gli uomini a prepararsi per il Natale. E' vestito con un grande mantello blu, intessuto di silenzio e di pace.
Il blu del suo mantello rappresenta appunto il silenzio e il raccoglimento.
L'angelo rosso. Durante la seconda settimana un angelo con il mantello rosso scende dal cielo, portando con la mano sinistra un cesto vuoto. Il cesto è intessuto di raggi di sole e può contenere soltanto ciò che è leggero e delicato. L'angelo rosso passa su tutte le case e cerca, guarda nel cuore di tutti gli uomini, per vedere se trova un po' di amore…
Se lo trova, lo prende e lo mette nel cesto e lo porta in alto, in cielo. E lassù, le anime di tutti quelli che sono sepolti in Terra e tutti gli angeli prendono questo amore e ne fanno luce per le stelle.
Il rosso del suo mantello rappresenta l'amore.
L'angelo bianco. Nella terza settimana un angelo bianco e luminoso discende sulla terra. Tiene nella mano destra un raggio di sole. Va verso gli uomini che conservano in cuore l'amore e li tocca con il suo raggio di luce. Essi si sentono felici perché nell'Inverno freddo e buio, sono rischiarati ed illuminati. Il sole brilla nei loro occhi, avvolge le loro mani, i loro piedi e tutto il corpo. Anche i più poveri e gli umili sono così trasformati ed assomigliano agli angeli, perché hanno l'amore nel cuore. Soltanto coloro che hanno l'amore nel cuore possono vedere l'angelo bianco…
Il bianco rappresenta il simbolo della luce e brilla nel cuore di chi crede.
L'angelo viola. Nella quarta e ultima settimana di Avvento, appare in cielo un angelo con il mantello viola. L'angelo viola passa su tutta la Terra tenendo con il braccio sinistro una cetra d'oro. Manca poco all'arrivo del Signore.
Il colore viola è formato dall'unione del blu e del rosso, quindi il suo mantello rappresenta l'amore vero, quello profondo, che nasce quando si sta in silenzio e si ascolta la voce del Signore dentro di noi.
O TEMPO DO ADVENTO
1. História do Advento
Não é fácil precisar a história e o primitivo significado do Advento; além disso,as noticias sobre suas verdadeiras origens são parcas .É necessário distinguir elementos que dizem respeito a práticas ascéticas e a outras, de caráter estritamente litúrgico; um Advento que é preparação para o Natal e um Advento que celebra a vinda gloriosa de Cristo ( Advento escatológico). No Oriente, permaneceu quase ignorado um período de preparação ao Natal.
Portanto, o Advento é próprio do Ocidente. São descartadas totalmente as teorias que atribuem o Advento a São Pedro e sua existência aos tempos de Tertuliano e São Cipriano.O testemunho mais antigo encontra-se em uma passagem de Santo Hilário (por volta de 366)que diz:"Sancta Mater Ecclesia Salvatoris adventus annuo recursu per trium septimanarum sacretum spatium sivi indicavit"(CSEL,65,16)"A santa mãe igreja oferece um espaço sagrado de três semanas por ano para a vinda do Salvador" .
O duplo caráter do Advento, que celebra a espera do Salvador na glória e a sua vinda na carne,emerge das leituras bíblicas festivas .O primeiro domingo orienta para parusia final,o segundo e o terceiro chamam a atenção para a vinda cotidiana do Senhor; o quarto domingo prepara-nos para a natividade de Cristo ao mesmo tempo fazendo dela a teologia e a história. Portanto, a liturgia contempla ambas as vindas de Cristo, em íntima relação entre si.
2. Espiritualidade do Advento
Toda a liturgia do Advento é apelo para se viver alguns comportamentos essenciais do cristão: a expectativa vigilante e alegre, a esperança, a conversão, a pobreza.
a) A expectativa vigilante e alegre caracteriza sempre o cristão e a Igreja, porque o Deus da revelação é o Deus da promessa, que manifestou em Cristo toda a sua fidelidade ao homem: "Todas as promessas de Deus encontram nele seu sim" ( 2 Cor 1,20). A esperança da Igreja é a mesma esperança de Israel, mas já realizada em Cristo.
Os nossos primeiros irmãos na fé, como atesta a Didaqué, imploravam: "Que o Senhor venha e passe afigura deste mundo. Maranatha. Amém". Assim termina o livro do Apocalipse e toda a escritura:"Aquele que atesta essas coisas diz: Sim! venho muito em breve. Amém! Vem Senhor Jesus. A graça do Senhor Jesus esteja com todos. Amém"(Ap 22,20).
A expectativa vigilante é acompanhada sempre pelo convite à alegria. O Advento é tempo de expectativa alegre porque aquilo que se espera certamente acontecerá. Deus é fiel. A vinda do Salvador cria um clima de alegria que a liturgia do Advento não só relembra, mas quer que seja vivida.O Batista, diante de Cristo presente em Maria, salta de alegria no seio da mãe.O nascimento de Jesus é uma festa alegre para os anjos e para os homens que ele vem salvar (cf. Lc 1, 44.46-47; 2,10.13-14).
b) No Advento, toda a Igreja vive a sua grande esperança. O Deus da revelação tem um nome:"Deus da esperança"(Rm15,13).
Não é o único nome do Deus vivo, mas é um nome que o identifica como "Deus para conosco".O Advento é o tempo da grande educação à esperança: uma esperança forte e paciente; uma esperança que aceita a hora da provação, da perseguição e da lentidão no desenvolvimento do Reino; uma esperança que confia no Senhor e liberta das impaciências subjetivistas e do frenesi do futuro programado pelo homem.
Na convocação ao testemunho da esperança, a Igreja, no Advento, é confortada pela figura de Maria, a mãe de Jesus.Ela que "no céu, glorificada em corpo e alma, é a imagem e a primícia da Igreja...brilha também na terra como sinal de segura esperança e de consolação para o povo de Deusa caminho, até que chegue dia do Senhor" (cf. 2 Pd 3,10).
c) Advento ,tempo de Conversão. Não existe possibilidade de esperança e de alegria sem retornar ao Senhor de todo coração, na expectativa da sua volta.A vigilância requer luta contra o torpor e a negligência; requer prontidão e, portanto, desapego dos prazeres e bens terrenos. O cristão, convertido a Deus, é filho da luz e, por isso, permanecerá acordado e resistirá às trevas, símbolo do mal, pois do contrário corre o risco de ser surpreendido pela parusia.
Esse comportamento de vigilante espera na alegria e na esperança exige sobriedade, isto é, renúncia aos excessos e a tudo aquilo que possa desviar-nos da espera do Senhor.A pregação do Batista, que ressoa no texto do evangelho do segundo domingo do Advento, é apelo para a conversão, a fim de preparar os caminhos do Senhor.
O espírito de conversão , próprio do Advento, possui tonalidades diferentes daquelas relembradas na Quaresma. A substância é essencialmente a mesma, mas, enquanto a Quaresma é marcada pela austeridade da reparação do pecado, o Advento é marcado pela alegria da vinda do Senhor.
d) Enfim, um comportamento que caracteriza a espiritualidade do Advento é o do pobre. Não tanto o pobre em sentido econômico, mas o pobre entendido em sentido bíblico: aquele que confia em Deus e apóia-se totalmente nele. Estes anawîm , como os chama a Bíblia, São os mansos e humildes , porque as suas disposições fundamentais são a humildade, o temor de Deus, a fé.
Eles são objeto do amor benévolo de Deus e constituem as primícias do "povo humilde"( cf. Sf 3,12) e da "Igreja dos pobres" que o Messias reunirá. Jesus proclamará felizes os pobres e neles reconhecerá os herdeiros privilegiados do Reino, ele mesmo será pobre. Belém, Nazaré, mas sobretudo a cruz, são diversas formas com que Cristo manifestava-se como autêntico "pobre do Senhor". Maria emerge como modelo dos pobres do Senhor, que esperam as promessas de Deus, confiam nele e estão disponíveis, com plena docilidade, à atuação do plano de Deus.
Padre Gian Luigi Morgano
Não é fácil precisar a história e o primitivo significado do Advento; além disso,as noticias sobre suas verdadeiras origens são parcas .É necessário distinguir elementos que dizem respeito a práticas ascéticas e a outras, de caráter estritamente litúrgico; um Advento que é preparação para o Natal e um Advento que celebra a vinda gloriosa de Cristo ( Advento escatológico). No Oriente, permaneceu quase ignorado um período de preparação ao Natal.
Portanto, o Advento é próprio do Ocidente. São descartadas totalmente as teorias que atribuem o Advento a São Pedro e sua existência aos tempos de Tertuliano e São Cipriano.O testemunho mais antigo encontra-se em uma passagem de Santo Hilário (por volta de 366)que diz:"Sancta Mater Ecclesia Salvatoris adventus annuo recursu per trium septimanarum sacretum spatium sivi indicavit"(CSEL,65,16)"A santa mãe igreja oferece um espaço sagrado de três semanas por ano para a vinda do Salvador" .
O duplo caráter do Advento, que celebra a espera do Salvador na glória e a sua vinda na carne,emerge das leituras bíblicas festivas .O primeiro domingo orienta para parusia final,o segundo e o terceiro chamam a atenção para a vinda cotidiana do Senhor; o quarto domingo prepara-nos para a natividade de Cristo ao mesmo tempo fazendo dela a teologia e a história. Portanto, a liturgia contempla ambas as vindas de Cristo, em íntima relação entre si.
2. Espiritualidade do Advento
Toda a liturgia do Advento é apelo para se viver alguns comportamentos essenciais do cristão: a expectativa vigilante e alegre, a esperança, a conversão, a pobreza.
a) A expectativa vigilante e alegre caracteriza sempre o cristão e a Igreja, porque o Deus da revelação é o Deus da promessa, que manifestou em Cristo toda a sua fidelidade ao homem: "Todas as promessas de Deus encontram nele seu sim" ( 2 Cor 1,20). A esperança da Igreja é a mesma esperança de Israel, mas já realizada em Cristo.
Os nossos primeiros irmãos na fé, como atesta a Didaqué, imploravam: "Que o Senhor venha e passe afigura deste mundo. Maranatha. Amém". Assim termina o livro do Apocalipse e toda a escritura:"Aquele que atesta essas coisas diz: Sim! venho muito em breve. Amém! Vem Senhor Jesus. A graça do Senhor Jesus esteja com todos. Amém"(Ap 22,20).
A expectativa vigilante é acompanhada sempre pelo convite à alegria. O Advento é tempo de expectativa alegre porque aquilo que se espera certamente acontecerá. Deus é fiel. A vinda do Salvador cria um clima de alegria que a liturgia do Advento não só relembra, mas quer que seja vivida.O Batista, diante de Cristo presente em Maria, salta de alegria no seio da mãe.O nascimento de Jesus é uma festa alegre para os anjos e para os homens que ele vem salvar (cf. Lc 1, 44.46-47; 2,10.13-14).
b) No Advento, toda a Igreja vive a sua grande esperança. O Deus da revelação tem um nome:"Deus da esperança"(Rm15,13).
Não é o único nome do Deus vivo, mas é um nome que o identifica como "Deus para conosco".O Advento é o tempo da grande educação à esperança: uma esperança forte e paciente; uma esperança que aceita a hora da provação, da perseguição e da lentidão no desenvolvimento do Reino; uma esperança que confia no Senhor e liberta das impaciências subjetivistas e do frenesi do futuro programado pelo homem.
Na convocação ao testemunho da esperança, a Igreja, no Advento, é confortada pela figura de Maria, a mãe de Jesus.Ela que "no céu, glorificada em corpo e alma, é a imagem e a primícia da Igreja...brilha também na terra como sinal de segura esperança e de consolação para o povo de Deusa caminho, até que chegue dia do Senhor" (cf. 2 Pd 3,10).
c) Advento ,tempo de Conversão. Não existe possibilidade de esperança e de alegria sem retornar ao Senhor de todo coração, na expectativa da sua volta.A vigilância requer luta contra o torpor e a negligência; requer prontidão e, portanto, desapego dos prazeres e bens terrenos. O cristão, convertido a Deus, é filho da luz e, por isso, permanecerá acordado e resistirá às trevas, símbolo do mal, pois do contrário corre o risco de ser surpreendido pela parusia.
Esse comportamento de vigilante espera na alegria e na esperança exige sobriedade, isto é, renúncia aos excessos e a tudo aquilo que possa desviar-nos da espera do Senhor.A pregação do Batista, que ressoa no texto do evangelho do segundo domingo do Advento, é apelo para a conversão, a fim de preparar os caminhos do Senhor.
O espírito de conversão , próprio do Advento, possui tonalidades diferentes daquelas relembradas na Quaresma. A substância é essencialmente a mesma, mas, enquanto a Quaresma é marcada pela austeridade da reparação do pecado, o Advento é marcado pela alegria da vinda do Senhor.
d) Enfim, um comportamento que caracteriza a espiritualidade do Advento é o do pobre. Não tanto o pobre em sentido econômico, mas o pobre entendido em sentido bíblico: aquele que confia em Deus e apóia-se totalmente nele. Estes anawîm , como os chama a Bíblia, São os mansos e humildes , porque as suas disposições fundamentais são a humildade, o temor de Deus, a fé.
Eles são objeto do amor benévolo de Deus e constituem as primícias do "povo humilde"( cf. Sf 3,12) e da "Igreja dos pobres" que o Messias reunirá. Jesus proclamará felizes os pobres e neles reconhecerá os herdeiros privilegiados do Reino, ele mesmo será pobre. Belém, Nazaré, mas sobretudo a cruz, são diversas formas com que Cristo manifestava-se como autêntico "pobre do Senhor". Maria emerge como modelo dos pobres do Senhor, que esperam as promessas de Deus, confiam nele e estão disponíveis, com plena docilidade, à atuação do plano de Deus.
Padre Gian Luigi Morgano
O país das tampinhas de plástico
Quando eu era jovem adulto andei durante algum tempo a entregar comida a gente que dormia pelas ruas de Lisboa. Mais tarde, denominaram-se estas pessoas como sem abrigo. Na altura aquela actividade não tinha nome. Agora tem a nobreza (a finesse e a moda...) do voluntariado. Na altura, também não era caridade, coisa que sempre me repugnou, mas tão somente uma espécie de imperativo que se sentia de participar no alívio da miséria de outros seres humanos que por esta ou aquela razão tinham desistido ou foram forçados a desistir de ficar à tona numa sociedade que, já nessa altura, se começava a seduzir pelo consumo e em que a medida das pessoas não era o que eram mas o que pareciam ser e, sobretudo o que pareciam ter. Na altura, a actividade reunia pessoas de todos os caminhos da vida, nas mais das vezes organizadas por alguma estrutura amadora de alguma paróquia mas que aceitava ateus como eu, e nenhum de nós fazia grande julgamento nem dos que davam nem dos que aceitavam.
Entretanto a sociedade evoluiu. Ou pelo menos é que parece. O modelo social democrata parece ter sido arredado pelo consenso de Washington como salientou o Judt. Perdemos o fio da narrativa como muito bem arguiu o Sennett. E desembocámos numa sociedade rendida aos proxenetas da "indústria" financeira e aos seus ditames. Reféns de axiomas mais que risíveis. De sofismas que vários próceres nos afiançam ser o fim da história. E, no seio de toda esta imperativa "disciplina orçamental" devemos ter perdido o norte. Ou quem nos comanda mais propriamente, perdeu o sentido do Outro. Ou o sentido de ser apenas humano. No altar da eficiência, da competitividade querem que fique o sangue da nossa compaixão. Mas nós também nos perdemos na indiferença. Mesmo que seja chique e fino ser "solidário" um fim de semana por ano. Realmente nós oferecemos facilmente, demasiado facilmente, o sangue da nossa compaixão a troco de um gadget de plástico com luzinhas.
Levámos séculos de associações, de guildas, de corporações, de sindicatos, de mutualidades, de caixas de previdência, de misericórdias a construir laços de perpetuação da solidariedade, a robustecer as alianças entre cada ser, cada família por forma a repartirmos um pouco melhor o produto do nosso esforço e sobretudo a arranjar maneiras de todos terem um pouco do bolo.
Agora dizem-nos, sem dizer, com aquela hipocrisia disfarçada de bondade e de superioridade, que esse tempo acabou e que , basicamente, é cada um por si. Ou em caso de necessidade que quem precise meta no facebook um pedido para voluntários recolherem tampinhas de plástico no caso do nosso filho ter uma doença crónica. E rezar. Rezar muito para que o preço do plástico não desça nos mercados.
Puta que os pariu.
Entretanto a sociedade evoluiu. Ou pelo menos é que parece. O modelo social democrata parece ter sido arredado pelo consenso de Washington como salientou o Judt. Perdemos o fio da narrativa como muito bem arguiu o Sennett. E desembocámos numa sociedade rendida aos proxenetas da "indústria" financeira e aos seus ditames. Reféns de axiomas mais que risíveis. De sofismas que vários próceres nos afiançam ser o fim da história. E, no seio de toda esta imperativa "disciplina orçamental" devemos ter perdido o norte. Ou quem nos comanda mais propriamente, perdeu o sentido do Outro. Ou o sentido de ser apenas humano. No altar da eficiência, da competitividade querem que fique o sangue da nossa compaixão. Mas nós também nos perdemos na indiferença. Mesmo que seja chique e fino ser "solidário" um fim de semana por ano. Realmente nós oferecemos facilmente, demasiado facilmente, o sangue da nossa compaixão a troco de um gadget de plástico com luzinhas.
Levámos séculos de associações, de guildas, de corporações, de sindicatos, de mutualidades, de caixas de previdência, de misericórdias a construir laços de perpetuação da solidariedade, a robustecer as alianças entre cada ser, cada família por forma a repartirmos um pouco melhor o produto do nosso esforço e sobretudo a arranjar maneiras de todos terem um pouco do bolo.
Agora dizem-nos, sem dizer, com aquela hipocrisia disfarçada de bondade e de superioridade, que esse tempo acabou e que , basicamente, é cada um por si. Ou em caso de necessidade que quem precise meta no facebook um pedido para voluntários recolherem tampinhas de plástico no caso do nosso filho ter uma doença crónica. E rezar. Rezar muito para que o preço do plástico não desça nos mercados.
Puta que os pariu.
La malinconia non è più quella d’un tempo
metto qui uno scritto su terracarne uscito ieri su il mattino e scritto da ugo morelli, il grande studioso irpino emigrato prestato al trentino….
di Ugo Morelli
A lungo la malinconia di un luogo, quello delle origini, si è presentata quando si era lontani, come effetto della lontananza. Una inedita forma di malinconia ci prende oggi: quella che deriva dal senso di perdita che un luogo emana per chi continua a viverci. Perché in quel luogo ferito manca in modo struggente una via di redenzione e rinascita. A chi ha più di cinquant’anni circa, capita di sentirsi come una cinghia di trasmissione che abbia da un lato una puleggia, quella della memoria, e dall’altro, il lato del presente e del futuro, nulla o una puleggia che gira a vuoto, che non fa attrito. Il peso della memoria diventa così schiacciante. Chi non c’era non ti può aiutare a ricordare e nessun senso del futuro fa da orientamento o guida. Leggendo Terracarne, il viatico esistenziale e antropologico di Franco Arminio, appena pubblicato da Mondadori, mentre Franco è lì, vicino e silenzioso con la sua discrezione pacata e inflessibile, viene da chiedergli: ma quanta memoria può sostenere un uomo in una vita, senza venirne schiacciato? È vero che, come egli scrive nel libro: “ora abbiamo la grazia di un tempo in cui non ci sono promesse credibili né per questo mondo, né per l’aldilà”. Un’occasione per ergersi, senza fondamenti, su una consapevole umanità e divenire un progetto e un’invenzione, protagonisti finalmente del nostro destino. Gli attraversamenti del presente nelle nostre esistenze non sembrano, però, rendere agevole una pratica progettuale del presente. Il presente con le sue ferite ci entra dentro. “La scrittura fa la spola tra i mali veri e presunti del mio corpo”, scrive Arminio, “e tra i mali veri e presunti della mia terra. Terra e carne quasi si confondono e il corpo si fa paesaggio e il paesaggio prende corpo”. Così scrivendo l’autore ci dà conto anche della sua poetica e della sua prospettiva, da lui stesso inventata, la paesologia: “la paesologia non è altro che il passare del mio corpo nel paesaggio e il passare del paesaggio nel mio corpo”. Esistono i paesi storici e i paesi dell’anima. Lo spaesamento che il nostro tempo ci reca li coinvolge ineluttabilmente entrambi e ci consegna alla malinconia come stato esistenziale. La scelta di abitare quello stato, i percorsi della sua elaborazione, fanno scaturire la poetica di Arminio, che si presta anima e corpo all’impresa. Nelle pagine del libro l’autore la confessa la fatica di quella elaborazione, consegnandoci la propria ansia, le proprie angosce, i propri mal di testa, accanto ai desiderabili espedienti di sopravvivenza. Uno tra tutti, a chi sa di cosa si tratta, fa venire un’acquolina in bocca e un delicato senso di invidia: le merende con pane e formaggio. Aleggia Covili e il suo Mangiapane e coltello, nel libro, accanto allo struggente verso di Leonardo Sinisgalli, citato: “Nel pane sta scritta l’equità”. Veniamo alla presa principale che la narrazione di Arminio ha sul presente. I paesi sono stati l’anima dei luoghi e oggi sono la sede di una forma di “autismo corale”. Un ossimoro particolarmente felice. Sì, perché la patologia dell’autismo ha questo di distintivo, nelle sue diverse forme: la difficoltà o l’assenza di risonanza empatica nelle relazioni con gli altri e il mondo. Ebbene, il dramma, nei luoghi che le storie di Arminio percorrono, sta nel fatto che paradossalmente, regna un autismo condiviso, corale, appunto, e si configura come unico fattore accomunante. Non si devono temere pretese diagnostiche, nel testo di Arminio. L’autore passa con piede leggero ovunque, sfiora, accarezza, anche quando si tratta di ortiche, e si tiene il dolore come chi sa che l’attraversamento e la disposizione ad abitare il presente è il modo scelto per viverlo. Sia la prima che la quarta di copertina, per stare ancora ai fondamenti, sono parte costitutiva del libro. Nella quarta, una fotografia dell’autore, particolarmente espressiva della sua essenza e del suo temperamento, vigila su chi legge e interroga sulla comprensione di un pathos così peculiare. Nella prima, la copertina vera e propria, centotrentadue fotografie dell’autore fissano un luogo per eccellenza della sua ricerca e della sua narrazione: le porte delle case. Soglia della vita; luogo del collegamento tra dentro e fuori; distinzione tra sicurezza e pericolo; incontro tra fuga e ritorno; simbolo dell’inizio e della fine della vita, la porta appaesa e spaesa, accoglie e respinge. Si sentono i passi del ritorno a casa, guardando quelle porte, ma alcune di esse sono chiuse per sempre. Una metafora potente della vita dei paesi e della vita nei paesi. L’infaticabile cammino narrativo di Arminio, condotto con un linguaggio che aderisce alle culture descritte con la raffinatezza della spontaneità, attraversa in lungo e in largo l’Irpinia e la Lucania, le Puglie e la Campania, sfiora altri mondi e cerca perfino sguardi dal di fuori, che evidenzino ancor di più l’autismo corale che è il principale bersaglio della sua denuncia. Come accade nelle “fantasie di allontanamento” dei viaggi nei Sibillini, in Abruzzo in Alto Adige. Il suo è un cammino che si situa al punto di incontro tra mondo interno e mondo esterno senza mai scadere in psicologismi o antropologismi. Chi pensasse, però, che la strategia dell’appartenenza al presente così come è, senza fughe e illusioni, sia per Arminio una dichiarazione di indifferenza e resa, si sta sbagliando. L’autore che sta sul filo, anche del proprio panico da presente, “porta disperatamente nel cuore la rivoluzione e l’utopia”, come egli stesso scrive in chiusura del libro. La sua critica alla “paesanologia” ne è una prova inconfutabile. Non vi è alcuna concessione in quest’opera di Arminio, come negli altri suoi lavori o nella sua generosa presenza pubblica, al culto del passato come mito e come rifugio. La consapevolezza che il passato, nelle terre e nei paesi che egli racconta, fosse duro per la maggior parte di coloro che ci vivevano, è chiara riga per riga. Sotto il microscopio dell’autore sono semmai la dignità del vivere, il valore della presenza e della socialità, le cose che generano mancanza. Per questo egli, forse, pone in ex ergo all’ultimo capitolo del libro la scritta: “Invio all’oceano le mie parole e per conoscenza pure alle pozzanghere”. Ecco: la connessione tra i luoghi e il mondo e la capacità di guardare i luoghi dal mondo sono, forse, l’indicazione per una vita al presente, in cui divenire e essere parte del tutto sia una possibilità effettiva per noi esseri della specie umana.
VERDADE E FUTURO
Ensinar é um processo complexo que exige neste momento mudanças significativas. Investindo na formação de professores no domínio dos processos de comunicação envolvidos na relação pedagógica e no domínio das tecnologias, poderemos avançar mais depressa, sempre tendo consciência de que em educação não é tão simples mudar, porque há toda uma ligação com o passado que é necessária mantermos, além de também estarmos atentos a um futuro que é bastante imprevisível.
Estamos caminhando para uma aproximação sem precedentes entre os cursos presenciais (cada vez mais semi-presenciais) e os à distância. Os presenciais terão disciplinas parcialmente à distância e outras totalmente à distância. E os mesmos professores que estão no presencial-virtual atuarão também em processos de ensino-aprendizagem à distância. Teremos inúmeras possibilidades de aprendizagem que combinarão o melhor do presencial (quando possível) com as facilidades do virtual.
Com o aumento da velocidade e de largura de banda, ver-se e ouvir-se à distância será bem mais fácil e barato. O professor poderá dar uma parte das aulas da sua sala e ser visto pelos alunos onde eles estiverem. Em uma parte da tela do aluno aparecerá a imagem do professor, ao lado um resumo do que está falando. O aluno poderá fazer perguntas no modochat ou audiovisual, participar de debates à distância. Essas aulas ficarão gravadas e os alunos poderão acessá-las off line, quando acharem conveniente.
Caminhamos para formas de gestão menos centralizadas, mais flexíveis, integradas. Para estruturas mais enxutas. Está em curso uma reorganização física dos prédios. Menos quantidade de salas de aula e mais multifuncionais. Caminhamos para uma flexibilização crescente de cursos, tempos, espaços, gerenciamento, interação, metodologias, tecnologias, avaliação. Isso nos obriga a experimentar pessoal e institucionalmente diferentes propostas de cursos, de aulas, de técnicas, de pesquisa, de comunicação.
O processo de mudança na educação não é uniforme nem fácil. Iremos mudando aos poucos, em todos os níveis e modalidades educacionais. Há uma grande desigualdade econômica, de acesso, de maturidade, de motivação das pessoas. Alguns estão preparados para a mudança, outros muitos não. É difícil mudar padrões adquiridos (gerenciais, atitudinais) das organizações, governos, dos profissionais e da sociedade. E a maioria não tem acesso a esses recursos tecnológicos, que podem democratizar o acesso à informação. Por isso, é da maior relevância possibilitar a todos o acesso às tecnologias, à informação significativa e à mediação de professores efetivamente preparados para a sua utilização inovadora.
Estamos aprendendo, fazendo. É importante experimentar algo novo a cada semestre. Podemos começar pelo mais simples na utilização de novas tecnologias e ir assumindo atividades mais complexas. Começar pelo que conhecemos melhor, pelo que nos é familiar e de fácil execução e avançar em propostas mais ousadas, difíceis, não utilizadas antes. Experimentar, avaliar e experimentar novamente é a chave para a inovação e a mudança desejadas e necessárias.
Os professores papagaios, que só repetem o que lêem, serão progressivamente deixados de lado e substituídos pelas tecnologias avançadas de informação. Com a sociedade muito mais interconectada, com a ampliação quase infinita de fontes e materiais de consulta, precisaremos cada vez mais de educadores com credibilidade, que inspirem confiança, de educadores-facilitadores, educadores-mediadores, que nos ajudem a organizar o caos e as contradições pessoais, grupais, organizacionais e sociais.
Estamos vivendo uma etapa fascinante em que precisamos reorganizar tudo o que conhecíamos em novos moldes, formatos, propostas, desafios. Os educadores que compreendam e ponham em prática antes essas novas experiências – os inovadores – colherão mais rapidamente os resultados em valorização e realização profissional, emocional e econômica.
Ex-professor da USP
Assinar:
Postagens (Atom)
Pra se pensar ....
Desespero anunciado
Desespero anunciado Para que essa agonia exorbitante? Parece que tudo vai se esvair O que se deve fazer? Viver recluso na pr...
-
RESUMO DO LIVRO: A GRAÇA AUTOR: SANTO AGOSTINHO Síntese e notas de: Antônio Delson Conceição de Jesus Jesus 1. I...
-
Arte e religião sempre andaram juntas, ambas realidades expressam o mundo da fé, da esperança e da busca de um verdadeiro sentido à própria ...
-
Guilherme de Ockham 1 . Visão geral: Para Ockham a fé não pode fazer conhecer de maneira clara e inequívoca as suas verdades. A ...