Filhos da Luz

Filhos da luz



O que nos define? O que nos constitui? Qual o nosso destino? Compreender a Teofania do divino para eliminar as sombras. Mas de onde vem esse desejo do eterno? Qual nossa origem mesmo?
O que se esconde por detrás de cada uma de nossas ações? Busca desleal de um horizonte jamais decifrado. O que significa essa continua manifestação de nós mesmos? Tateamos na espera de uma resposta.
As fotos são fenômenos dos desejos de se expressar. Queremos nos eternizar ou entrar na luz? O esplendor que invade as janelas mais fechadas é o sonho de quem está esperando a “estrela radiosa da manhã” (Ap 2 e 22).
O desejo, que vejamos a luz e sejamos iluminados, que essa busca da luz nos ajude a irromper a força da escuridão.
A conversão exige uma lenta transformação, para que se torne aquela imagem gloriosa, que e traduz a mais perfeita comunhão entre o terreno e o divino.
A luz proporciona um conhecimento recíproco, onde a compenetração é real: torna-se um só com o que ilumina, sem limites.
Que quer dizer filhos da luz? Alvejar a vida na transparência do próprio Deus. Ser filhos da luz? É viver cada passo como uma nova alvorada que se descortina.  E como fazer essa experiência do eterno?  Deixar-se consumir como Moisés na “Sarça ardente” e não se exasperar, pois como o povo conduzido para fora da escravidão, Deus como uma “Nuvem luminosa” nos guiará pelos rumos da terra prometida.
Magicamente, ser iluminado é como Elia, exaurir-se no “Carro de fogo” e se dar conta que os próprios olhos já contemplam a paz, como fizeram os “Discípulos no Tabor”.
Ser filhos da luz é fazer uma profunda experiência com o Absoluto, assim como “Maria e os apóstolos no cenáculo” no Pentecostes. Aproximar-se da luz é correr o risco de ser anulado como “Paulo na estrada de Damasco” e passar a exibir em vaso de barro um tesouro inestimável.
Ser filho da luz é acolher na própria consciência o inenarrável que se mostra como “Lâmpada que arde” e aponta para infinito, essa comunicação é possível por meio de Jesus Cristo, o “Sol Eterno que nos veio visitar”.


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