Seminarista: o que é???


O que é um seminarista? Muitos morrem de curiosidades e tentam bisbilhotar o lado interno da vida religiosa, e confundem o peculiar, extraordinário e singular com inusitadas questões morais. Sabemos por experiência e por junções de afirmativas, que ultrapassamos os chavões de míseros observadores e curiosos, pois a riqueza e a grandeza dum seminarista supera de tudo os versados e discutidos direitos e injustiças. Quando resolvemos nomear de “seminarista: sonhos e sofrimentos” este nosso esboço, pensamos de lançar ao conhecimento de muitos, os dribles, as armações, as desculpas, mas também as cargas, os esforços, as dores e as satisfações deste mundo pouco decifrado, porém bastante esmiuçado.
Causam impacto e desconforto o estilo e o pensar seminarista, antes de tudo pela capacidade de metamorfose nas opiniões e pela síntese estética. O seminarista já não é um simples fiel, mas também não é ainda um clérigo, deve se vestir com distinção e reverência, sem contudo da forma dos sacerdotes, ao menos em alguns detalhes, e, tampouco deve se confundir com o jeito mais mundano de se apresentar. Esses são alguns dos fatores que contribuem para o espírito eclético desses indivíduos.
Diversos seminaristas hodiernos, outros já veteranos e ainda alguns outros que experimentaram desta singularidade de ser e viver, desejaram se expor, por assim dizer, nestas páginas, todo seu afeto, recordação, mágoa, desabafo e correções. Muitas vezes devemos mudar o nome ou as circunstâncias que envolvem estas pessoas, primeiro para não acarretar dificuldades ou prejuízos nos mesmos, depois para evitar determinadas especulações e “carrillas”. Daremos um tom literário e acrescentamos fatores fictícios nos fatos reais, de um lado para diminuir a assimilação pessoa - evento e para preservar o habitat exclusivo de seminarista.
Seminaristas santos, disfarçados, autênticos, sinceros, aproveitadores, todos porém se configuram no fato de ser e não ser ao mesmo tempo, desafiam a lei da metafísica e ferem o princípio da não - contradição. Alguns com sorte pré - moldada, outros com destino ao “Deus - dará”, diversos são agraciados com a compatibilidade, muitos sofrem descaso e indiferença, tantos privilegiados, existem também os perseguidos e massacrados e por fim os que são porque são e nem se questionam com o que sucede. Sem padrão estabelecido e com faixas a não ultrapassar, há direitos e deveres para eles, entretanto, na mais secreta cumplicidade, obedecem unicamente a lei da própria convicção.
São critérios audazes e luzentes, são seres sensíveis e corajosos, são situações complicadas e emergentes, fatores estimulantes e desproporcionados, mas com intenção um tanto clara, outras vezes ambígua e tendenciosa, em todos os casos, exige sacrifício, polimento, renúncia e doação. Seja um seminarista que consciente do seu papel e da sua vulnerabilidade, ou um adormecido e iludido, ou ainda talvez um impostor e aproveitador, todos experimentam a força da mão da Igreja, que afaga, acaricia e também , como mãe zelosa e exigente, corrige e castiga. Seria pretensão afirmar que ninguém conhece os bastidores seminarista, mas seria um tanto ousado, afirmar que os relatos e estatísticas até então à mostra, quando não são falsos, são incompletos ou tendenciosos.
(Do manuscrito: Seminarista: um ser de mil utilidades? do P. Jorge Ribeiro)

MEU LIVRO DAQUI UNS DIAS


Eu e minhas circunstâncias

A vida é o encontro da possibilidade com o desejo, é a realização do projeto com necessidade de se fazer presente. A cada um são dadas certas circunstâncias e abreviações, mantendo o ato de existir entre a tensão de ser e a ganância do que se pode alcançar.
Todos os ensaios de um possível acontecer levam sempre a um extasiar perante o desconhecido e abrir fendas para o estagnar-se no já dado, mas o revés da vida mostra circunstâncias que só o deixar-se é capaz de oferecer uma chance de encontrar-se e fazer-se encontrar.
As minhas circunstâncias falam além do simples pairar de uma estação que envolve o descuido de uma oportunidade a desfilar, mas eleva e leva o meu eu a vagar por transeuntes fenômenos, de circunstâncias ainda não vislumbradas, pois ainda não dissecadas, mas aguçadas num insano desejo de ser tudo e poder jogar nos infinitos mares de uma vida ainda a prosperar.

Eu e minhas circunstâncias nos envolvemos e nos determinamos num duelo de peripécias a cumprir e fantásticas mentiras a revelar, porém o vínculo de uma variação comportamental pode extasiar o refil de uma expressão ainda bem definida. Sou eu e isso me basta, mesmo que as circunstâncias tentem me aguçar num emaranhado de lúdicos e loucos desvarios de sonhos não acabados. Sofro pela incongruência dum existir tenso, mas feliz no transloucar duma vida por frutificar.

Com olhos de alcatraz vou mergulhar na minha história, eu e minhas circunstâncias. É verdade que preferirei que alguns fatos não existissem e que outros se prolongassem eternamente, apesar que outros tantos também sejam indiferentes.

O cenário é composto de figuras diversificadas: eventos chocantes e tristes, pessoas agradáveis e desprezíveis, sentimentos maliciosos e construtivos. Controvérsias, dúvidas, suspeitas, desejos, reticências? Claro que desfilam entre as páginas! Interpretações variadas, fatos cruéis que são banalizados, ocorrências fúteis que se tornam preponderantes, tudo isto e muito mais compõe o quadrante deste opúsculo.

Deixando de lado os prejuízos, deixemos que os fatos digam porque eles vieram, eles sim tem a força da expressão; eles sim podem comunicar o que de fato sou eu e minhas circunstâncias.

(Da introdução ao livro: Eu e minhas circunstâncias. Brevemente lançado sul www.shvoong.com e www.pjribeiro.blogspot.com ).


MAL - ESTAR


MAL – ESTAR


Coração repleto de fantasia...
Desejos ansiosos de realizações...
Vida fragmentada por feridas....
Futuro incerto pelas fraquezas.



Silêncio cheio de reticências...
Medos recheados de insignificâncias...
Votades retalhadas por decepções..
Gritos sufocados pelas agonias.


Forças dilaceradas pelo cansaço...
Sonhos desvanecidos pelas negações...
Dores aflingidas pelas contrariedades...
Sentido sem sentido pelos vazios vividos.


Mal-estar de ser no mundo...
Mal-estar de não se sentir feliz...
Mal-estar de querer continuamente...
Mal-estar de não compreender o destino que se abre.



Jorge Ribeiro
junho 2012

Dias de angústia!


Dias de angústia!

Uma mórbida angústia penetra os meus ossos e nervos
E a minha carne e minha alma tremulam.

Sinto-me definhar a força e a esperança,
Insatisfeito do presente e reticente ao futuro,
Busco uma via de escapo e só encontro perplexidade e incertezas;

As lágrimas permeiam meu horizonte e uma nuvem triste se abate sobre um futuro
Essa incôgnita que me atormenta sem parar,
E eu, miserável que sou, não sei como me livrar desses dias de angústia!!

Solilóquios e devaneios de uma mente e um coração
Que buscam incessantemente a felicidade!
Desejos e aspirações de um contentamento,
Mas esse desplaçamento contínuo de sonhos e vida não se afirma a própria cidade!

Jorge Ribeiro
junho 2012

Il crepuscolo degli dei!!


l crepuscolo degli dei (in tedesco Götterdämmerung) è la quarta e ultima delle quattro opere che costituiscono la tetralogia L'anello del Nibelungo di Richard WagnerL'opera fu rappresentata per la prima volta il 17 agosto 1876 a Bayreuth, in occasione della prima esecuzione completa della tetralogia. Il soggetto dell'opera (il götterdämmerung appunto) è l'armageddon del mondo nella mitologia nordica. In tale visione è stata riconosciuta l’influenza di religioni e di concezioni lontane, quali l’escatologia iranica, l’apocalisse giudaico-cristiana o primitive credenze di matrice indoeuropea.[1]

 Trama 

Le tre Norne, figlie di Erda, si riuniscono sulla rocca di Brunilde, tessendo il filo del Destino. Cantano del passato, del presente e del futuro, di quando Wotan darà fuoco al Valhalla per dare il segnale dell'inizio della fine degli dei. All'improvviso, il filo si spezza. Piangendo la perdita della loro saggezza, le Norne scompaiono.
All'alba, Sigfrido e Brunilde escono dalla loro caverna. Sigfrido parte per nuove avventure, e nel salutarlo Brunilde lo prega di ricordarsi del loro amore. Come pegno di fedeltà, egli le lascia l'anello che ha preso a Fafner. Portando con sé lo scudo di Brunilde e montando il cavallo di lei Grane, Sigfrido si allontana.

Atto I 

Brunilde a colloquio con la sorella Waltraute, illustrazione di Arthur Rackham
L'atrio dei Ghibicunghi, un popolo che vive lungo il Reno. Gunther, signore dei Ghibicunghi, siede sul trono. Hagen, il suo fratellastro, gli consiglia di trovare al più presto una moglie per sé e un marito per sua sorella Gutrune, e gli suggerisce rispettivamente i nomi di Brunilde e Sigfrido. Hagen ha preparato e consegnato a Gutrune una pozione che farà dimenticare a Sigfrido Brunilde e lo farà innamorare di Gutrune; sotto l'effetto della pozione, Sigfrido sottometterà Brunilde e la consegnerà a Gunther.
Giunge Sigfrido, e Gunther gli offre la propria ospitalità. Gutrune gli presenta la pozione e l'eroe, ignaro dell'inganno, brinda a Brunilde e al loro amore, e la beve. Perde così il ricordo dell'amata, e si innamora di Gutrune. Sotto l'effetto della pozione magica, si offre di conquistare una sposa per Gunther, che gli dice di Brunilde. I due giurano un patto di fratellanza di sangue, e partono per la roccia.
Nel frattempo, Brunilde viene visitata da sua sorella, la valchiria Waltraute, che le racconta come Wotan sia tornato un giorno dai suoi vagabondaggi per il mondo con la lancia spezzata. In essa erano intagliati tutti i patti e i contratti che Wotan aveva stipulato, la sua fonte di potere. Egli aveva ordinato che i rami di Yggdrasill, l'Albero del Mondo, venissero accatastati attorno al Valhalla, aveva mandato i suoi corvi per il mondo perché spiassero e riferissero a lui tutte le notizie, ed ora aspettava la fine nel Valhalla. Waltraute prega Brunilde di restituire l'anello alle Figlie del Reno, poiché la sua maledizione sta colpendo anche il loro padre Wotan. Ma Brunilde rifiuta di separarsi dal pegno d'amore che Sigfrido le ha lasciato, e Waltraute si allontana disperata.
Arriva Sigfrido, che ha assunto l'aspetto di Gunther grazie al magico Tarnhelm, e pretende Brunilde come sua sposa. Nonostante la donna opponga una violenta e fiera resistenza, Sigfrido la sconfigge, strappandole l'anello dal dito e infilandoselo sul suo.

Atto II 

Hagen e suo padre Alberich, illustrazione di Arthur Rackham
Hagen, sulle rive del Reno, è visitato in sogno da suo padre, Alberich: incalzato da questi, gli giura che riuscirà a impossessarsi dell'anello. All'alba fa ritorno Sigfrido, che ha assunto di nuovo il suo aspetto e cambiato posto con Gunther. Hagen riunisce il popolo dei Ghibicunghi per accogliere il re Gunther e la sua sposa.
Giunge Gunther conducendo con sé Brunilde, che rimane sconvolta al vedere Sigfrido: notando l'anello al dito di lui, capisce di essere stata tradita. Di fronte ai vassalli di Gunther, accusa Sigfrido, che però giura sulla lancia di Hagen di essere innocente. Si allontana quindi con Gutrune e gli altri cavalieri, lasciando soli Brunilde, Gunther e Hagen. Pieno di rabbia e vergogna, pur sapendo perfettamente i fatti, Gunther è d'accordo con il fratellastro che Sigfrido debba morire perché lui riacquisti il suo onore. Brunilde, desiderosa di vendicarsi del tradimento di Sigfrido, si unisce alla congiura e rivela ad Hagen l'unico punto debole dell'eroe: sebbene ella lo avesse reso invulnerabile tramite la sua magia, aveva tralasciato la sua schiena, sapendo che non sarebbe mai fuggito di fronte a una minaccia. Hagen e Gunther decidono di attirare Sigfrido in una battuta di caccia e ucciderlo.

Atto III 

Brunilde si getta fra le fiamme, illustrazione di Arthr Rackham
Nei boschi sulle rive del fiume, le Figlie del Reno piangono la perdita dell'oro. Sigfrido, allontanandosi dai compagni di caccia, si avvicina alla riva. Le ninfe lo implorano di restituire loro l'anello sfuggendo così alla sua maledizione, ma Sigfrido le ignora. Esse si allontanano nuotando, predicendo che Sigfrido morirà ma che la sua erede, una donna, sarà più gentile con loro.
Sigfrido si riunisce agli altri cacciatori, fra cui Gunther e Hagen. In un momento di riposo, racconta loro le sue avventure giovanili. Hagen gli dà una pozione che gli fa recuperare la memoria, e Sigfrido racconta di quando aveva trovato Brunilde e l'aveva risvegliata con un bacio. Improvvisamente, due corvi escono da un cespuglio e, mentre Sigfrido li guarda volare via, Hagen lo trafigge alla schiena con la sua lancia. Gli altri assistono alla scena con orrore, e Hagen si allontana con calma nella foresta. Sigfrido muore, abbandonandosi negli ultimi istanti al ricordo di Brunilde. Il suo corpo viene trasportato in una solenne processione funebre.
Nell'atrio del palazzo dei Ghibicunghi, Gutrune attende il ritorno del marito. Giunge Hagen precedendo il corteo funebre. Gutrune si dispera quando viene portato il cadavere di Sigfrido. Gunther accusa Hagen della morte di Sigfrido, che lo ammette e va per strappare l'anello dal dito del cadavere. Quando Gunther, desideroso a sua volta di prenderlo, fa per impedirglielo, Hagen lo uccide. Ma, quando si china sul corpo per afferrare l'anello, la mano dell'eroe morto si alza minacciosa, ed egli arretra terrorizzato.
Entra Brunilde, ed ordina che una grande pira funebre venga accesa accanto al fiume, rimandando i corvi da Wotan con le tanto attese notizie. Prende l'anello e dichiara alle Figlie del Reno di venire a riprenderlo dalle sue ceneri, una volta che il fuoco lo avrà purificato della maledizione. Viene accesa la pira, Brunilde monta sul suo cavallo Grane e cavalca in mezzo alle fiamme.
Il fuoco si estende mentre il Reno straripa dai suoi argini. L'anello finisce nell'acqua: Hagen si tuffa per prenderlo e annega. Le Figlie del Reno si allontanano a nuoto, portando l'anello trionfanti. Mentre le fiamme crescono di intensità, si intravede nel cielo il Valhalla popolato dagli dei, anch'esso preda di un incendio che lo distrugge.

Deserto em mim


DESERTO EM MIM


Quando me falta o respiro e não tenho vias para sair e quando os desejos alucinante sofocam as ideias, o melhor remédio é entrar no deserto, onde sozinho e sem fantasias alucinantes, posso me enfrentar, mergulhar no meu nada e rastejar nas minhas desaventuras.
Esse deserto que resseca meu ânimo e meu futuro, onde não exergo a luz e não sinto o sabor, onde a amargura e o medo se fazem companheiros e medida, é aqui que me esqueço de tudo e perco completamente as ilusões, dado que não posso nem mesmo me enganar.
O amargo da língua se estende ao inteiro existir e a insaciável busca de si e de significado provoca um turbamento que oscila entre a depressão e a acidez e me lanço em aventuras alucinantes, onde o pensamento é profícuo e agudo e as paixões são violentas e possessivas.
Clamo por uma serenidade que não se desembarca e insisto em esperar por uma conclusão que não se desponta; pobre de mim, ser mortificado e ressecado, que não encontra a estação das águas e não sente repousar as suas forças.
Neste deserto alucinante e embriagador, não se acalmam as ambiguidades e as decepções e os medos de uma escura tempestade estaciona e paralisa o gosto de vibrar por cada possibilidade de conquista.
Esse dilacerado terreno de infrutíferas e estéreis imaginações não faz que provocar uma perplexidade no quotidiano pavor de viver, onde as minunciosas maquinações de uma mente complexa e arredia não se submete ao comum e à monotonia da sobrevivência da massa.
Quero ser eu mesmo, quero ser o que o dinamismo da minha estrutura me chama a ser, mas encontro somente deserto e pedegrulhos e as estradas se fecham à minha proximidade, resta-me resistir e vaguear até encontrar a fonte que mate a minha sede ou perambular até definhar as energias e me confundir com o pó do mesmo caminho que estou percorrendo.


Pra se pensar ....

Desespero anunciado

Desespero anunciado Para que essa agonia exorbitante? Parece que tudo vai se esvair O que se deve fazer? Viver recluso na pr...