Presente
O mar é um ponto de vista
O diverso é sempre irreversível
Somos a arrogância que não tem medida
Fingimos provar vergonha pelas crueldades!
Sorridente não encontro a paz
Desejos são armas de insatisfação
O descabido na procura de sua aurora
Melancolia de historias não vividas!
Estou comigo perdidamente
Pensar-te ainda me consola
Alegria confusa e alma fugidia
Estranhos sonhos de atroz presente!
Corpo sólido ou melódico
Arte virtual de devaneios reais
O presente é o início do fim
Aprender a perder para não entrar em paranoia!
Agora não sei ao certo do futuro
Espero apaziguar as borbulhosas tensões
Conversas coloquiais e infra-mentais
Breve diário de estratégias do presente!
O que não existe e escorrega
Previsões de unidades jamais desfeitas
História entre esquemas solitários
Presente de um ausente presente!
Pe. Jorge Ribeiro
Outubro 2013
Nenhum comentário:
Postar um comentário