O momento politico

Momento político no Brasil





Circunda-nos uma triste atmosfera política, pois paira no ar uma sensação de incertezas e de falta de compromisso. Até agora os candidatos não demonstram um sério patriotismo ou afeto pela nação brasileira.  Circulam tipos diversos e diversificados, mas todos com sede de poder e sem uma clara preocupação pelo Brasil e pelos brasileiros. E no cenário vão surgindo os ilustres desconhecidos, os oportunistas de plantão e outros tantos sem definições. Esse vendaval de nomes e de pseudo propostas político-sociais invadem o nosso horizonte e sem a mínima responsabilidade querem se impor como a solução de todas as dificuldades e a resposta de tantas reticências… os candidatos individualistas e ligados ao próprio futuro, não se interessam em construir o bem comum, mas apenas de vencer as eleições. Que tipo de representante vamos ter? Um cenário de aberrações em que se contentam em dizer que o outro candidato é mais corrupto ou menos importante, o que representa isso para um povo? É esse tipinho que queremos que nos representem? Estamos resignados com a mediocridade e nos contentamos em ser um povo sem memória? Por isso é quase impossível não se revoltar diante de tamanha falta de vergonha e falta de compromisso. Mas se não estivermos dispostos a uma mudança de mentalidade e parar com essa mania de levar vantagem em tudo o Brasil não mudará. Enquanto trocarmos nossa dignidade por prestígios e favores, seremos considerados a escoria ética da humanidade. Vamos nos contentar a ser o pais da bola, da bunda e da falcatrua? Confundimos liberdade com liberalidade e progresso com capacidade de adquirir bens, mas com qual qualidade de vida? Permitimos tudo e somos violentamente tratados com intolerância se  não jogamos nos grupos das ideologias. Defendem direitos a se dispor de si como se quer e se proíbem e se esquecem dos direitos inalienáveis, entre eles à vida. Um país que se diz democrático e temos menos de sermos nós mesmos e de nos pronunciarmos, pois as sanções e retaliações não são poucas, inclusive da parte dos mais próximos. Temos de exercer nossa cidadania em escolher nossos representantes, mas precisamos dar um basta aos “acordismos” e toda forma de silêncio obsequioso que colabora com a proliferação da corrupção e das barganhas. É hora do povo mostrar seu poder, unindo-se contra todo marasmo e falta de compromisso com o desenvolvimento comum.

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