Igreja, política e esperança

Igreja, política e esperança



Qual a relação que existe entre a p política e a ação social da Igreja? ou ainda qual a relação direta entre Igreja e política? E essa pergunta se desemboca em uma outra: que relação existe entre Igreja e poder mundano? A igreja seria esse veiculo de união existencial da humanidade com o Absoluto e levar essa humanidade a ser melhor, tanto do ponto de vista religioso - espiritual, mas também do ponto de vista humanitário, ético e social. Assim, a ação  da Igreja deveria estar vinculada com a educação que transforma e com o incentivo à pessoa para viver a sua dimensão de ser aberto ao Transcendente.
Esse alimentar o desejo de eternidade, de crescimento integral da pessoa encarnaria a sua bússola de conduzir a pessoa no mundo da esperança, ou seja, a Igreja se posicionaria como agente condutor de esperança e como bálsamo de alegria na vida dos crentes e possibilidade de vida nova para todos.
Entretanto, muitas vezes, também na Igreja a política se liga mais a politicagem e a conveniências que à busca do crescimento espiritual e integral dos fiéis, e isso se percebe desde os critérios, muitas vezes subjetivos, das atividades, dos acordos, das aceitaçoes e até das transferencias dos padres e bispos.  Outras vezes, muita gente de igreja perambula na busca de bem-estar pessoal e de salvaguardar os proprios interesses, o que acarreta em manipulaçao, injusticas e até violencia nos relacionamentos.
A esperança cristà é esse motor interior que cada pessoa carrega consigo que a estimula a continuar sempre, a insistir e se esforçar continuamente na busca de si e de sentido para o que se faz e se vive; a esperança é esse dom que permite a pessoa de acreditar na presença do divino que a ajude a chegar a realizaçao de si e de seus projetos; mas tantas vezes essa esperança foi manipulada com o medo, com a subserviencia e com o segregacionismo. A Igreja é apèenas um meio ou instrumento e nada da razao e a finalidade da esperança das pessoas; a comunidade dos crentes é uma grande familia reunida no amor de Cristo e vinculada nessa realidade e nada de ser uma instituiçao fria onde as pessoas exercem seus papeis e que cada um busque somente a satisfaçao pessoal.
Essa reflexao precisa ser aprofundada, pensada e atualizada, é hora de desamarrar os laços que nos impedem de sermos livres e de vivermos na igreja como numa familia de Deus; é hora de dizer basta aos moralismos e aos sectarismos que impedem o dialogo, a comunhao e a felicidade.
Todo mundo quer ser feliz, ser a si mesmo, ter sentido e significado parao que se é e se faz, e a igreja, assim como a Politica deveriam ajudar na consecuçao desses propositos às pessoas.  A igreja voltarà a ser o que ela foi chamada por Cristo a desenvolver no mundo quando esquecer mais os aplausos e abraçar mais o Evangelho.

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