A
religião dentro dos limites da humanidade
Uma religião que obedeça aos cânones de pretensa
gente iluminada?
Uma razão que usa a força para convencer perde sua
razão de ser;
Uma crença que ameaça para se manter é uma obscenidade
em voga.
De um lado a paixão cega e irrefletida do domínio tecnicista,
que escraviza.
Da outra parte a intolerância do mau gosto e das
falsas religiões que se perpetuam.
Como conviver com esses nefastos sentimentos da
banalidade identitária?
Estamos perpassados pelo crepúsculo das ciências que
insistem em ser absolutas.
Vivemos a manipulação das feridas que se obstinam em
aterrorizar um futuro já opaco.
Proclama-se a tutela de um indiferentismo que se alastra
como global e comum.
É indispensável a retirada do véu de todos esses
disfarçados fundamentalismos.
Tempo de devastadoras conquistas que execram qualquer
indício de atitudes éticas.
E o resultado? O caráter compulsivo de uma sociedade
alienada e inescrupulosa.
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